Eixo: Financiar o negócio

Acesso a Crédito Empresarial

Você sabia que:

Quanto mais atrativos os custos para acessar capital, maior é a capacidade de investimento e expansão, contribuindo para a redução do Custo Brasil?

Taxas de juros acessíveis ao mercado empresarial permitem que as empresas realizem novos investimentos, estimulando o crescimento e a inovação, fortalecendo a competitividade e promovendo um ambiente de negócios mais favorável no país.

Imagem de Introdução
Acompanhe o impacto da iniciativa (atualizado em Novembro de 2024)

O aumento de R$ 21,37 bilhões reflete o impacto do alto spread bancário atual. Para aproximar o Brasil das condições de crédito praticadas pela OCDE, é essencial retornar ao spread mínimo histórico registrado em 2020.

 

R$ 21,37 bi de aumento no Custo do Crédito, frente a um potencial de redução de R$ 63,46 bi

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Análise do tema e impactos na Competitividade

O spread bancário é um indicador fundamental para avaliar a eficiência do mercado de crédito e seu papel no estímulo ao crescimento econômico. Quando elevado, reflete altos custos de empréstimos, desestimulando investimentos e limitando o potencial de crescimento empresarial. A redução do spread bancário é essencial para aproximar o Brasil dos padrões observados em países da OCDE. Esse ajuste tornaria o crédito mais acessível, fortalecendo o ambiente de negócios e fomentando uma economia mais dinâmica e competitiva. 

Atualmente, porém, o cenário é desafiador. O spread bancário elevado, aliado a taxas de juros superiores à média global, criam barreiras adicionais para o crescimento e a inovação. Apesar de avanços pontuais proporcionados por iniciativas de política monetária, o ambiente econômico instável e a volatilidade fiscal persistente continuam a impor desafios relevantes. Esse contexto mantém o setor produtivo em um ambiente de crédito restritivo, dificultando a realização de investimentos estratégicos e a expansão sustentável das operações.

A redução do spread bancário representa uma oportunidade estratégica para impulsionar a competitividade das empresas brasileiras. Caso o indicador retorne ao seu valor mínimo histórico, projeta-se um impacto positivo de R$ 63,46 bilhões. Isso representaria um ganho substancial de competitividade para as empresas brasileiras, que teriam acesso a crédito mais acessível, facilitando investimentos e crescimento.

Processos monitorados

Regulamentar o Cadastro Nacional de Garantias (Lei 14.711 de 2023)

A lei visa melhorar a eficiência do sistema financeiro, centralizando o registro das garantias concedidas no Cadastro Nacional de Garantias (CNG), além de harmonizar as diversas modalidades de garantias.

Atualizado em: 23/09/2025

Pendente de publicação de resolução pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre as operações de financiamento imobiliário.

Pendente de regulamentação da cobrança extrajudicial, a ser conduzida pelos Detrans ou pelo Ministério dos Transportes (MT).

Atualização do Código Civil brasileiro - Aprimoramentos do sistema geral de garantias (Projeto de Lei 4 de 2025)

Há uma lacuna entre os bens detidos pelas MPE (bens móveis) e as garantias exigidas pelos financiadores (bens imóveis). A solução para esse problema requer aprimoramentos na legislação brasileira.

Atualizado em: 23/09/2025

Projeto despachado à Comissão Temporária para análise do PL 4/2025, que aguarda instalação.

Letra de Crédito de Desenvolvimento (Lei 14.937 de 2024)

A lei visa tornar as captações dos bancos de desenvolvimento menos onerosas, permitindo a concessão de financiamentos a taxas mais atrativas.

Atualizado em: 22/08/2024

A lei foi regulamentada pela Resolução nº 5.169 da CMN, em 22 agosto de 2024.

Regulamentar a atualização monetária de juros (Lei 14.905 de 2024)

A lei visa adotar o IPCA como índice oficial de atualização monetária e a taxa Selic como base para os juros legais, aumentando a segurança jurídica, eliminando ambiguidades e proporcionando previsibilidade.

Atualizado em: 26/09/2024

A Lei foi regulamentada em agosto de 2024, com a publicação da Resolução 5.717 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Aprimoramentos do sistema geral de garantias da economia brasileira

Há uma lacuna entre os bens detidos pelas MPE (bens móveis) e as garantias exigidas pelos financiadores (bens imóveis). A solução para esse problema requer aprimoramentos na legislação brasileira.

Atualizado em: 23/09/2025

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) apresentou projeto de lei no Congresso Nacional em janeiro de 2025.

INDICADORES

A utilização de Indicadores faz parte de uma metodologia de monitoramento capaz de medir a conjuntura econômica e sua evolução, além de possibilitar diagnosticar problemas e lacunas de crescimento em relação a outros países (comparabilidade internacional).

Metodologia

O cálculo utilizado para potencial de  impacto na redução do custo para Acesso a Crédito baseou-se nos seguintes critérios:

GAP Brasil x OCDE: O gap entre o spread bancário no Brasil e o spread médio nos países da OCDE é calculado pela diferença entre as taxas de spread bancário para empresas (Pessoa Jurídica) no Brasil e nos países da OCDE. O gap 2021 apresentado é em 6,00 pontos percentuais, com o spread bancário no Brasil (8,00% ao ano) sendo maior do que a média dos países da OCDE (2% ao ano).

Spread BR PJ e Spread OCDE: O spread bancário para empresas (Pessoa Jurídica) no Brasil representa a diferença entre a taxa de juros cobrada pelas instituições financeiras e o custo de captação. Nos países da OCDE, esse spread é significativamente menor, resultando em condições de crédito mais favoráveis. Para cálculo, foram considerados os valorores:

  • Spread BR PJ (Brasil): 8,7% ao ano (dados de 2023)
  • Spread OCDE: 2% ao ano (média estimada)

Saldo de Crédito PJ:O saldo de crédito para Pessoas Jurídicas no Brasil representa o total de crédito oferecido às empresas por instituições financeiras, estimado em R$ 2.272 bilhões em 2023.

Custo 2021: O custo associado ao elevado spread bancário para empresas em 2021 foi estimado em R$ 118,24 bilhões. Para oferecer uma análise precisa do indicador, a metodologia prevê a atualização do Custo 2021 com base no IPCA do período (2022 a 2023). Custo 2021 corrigido: R$ 130,85 bilhões.

Potencial de Impacto: O potencial de impacto econômico da iniciativa é estimado em R$ 63,46 bilhões, caso o spread bancário no Brasil retorne ao valor mínimo histórico.